• Ayla Miranda

O assédio sofrido por uma integrante do BBB23 causou repercussão nacional, gerando reação dos consumidores e das patrocinadoras, o que nos remete a importância de um programa de compliance que tenha como premissa a ética e a responsabilidade corporativa.
A máxima da honestidade, onde devemos fazer o certo, ainda que ninguém veja descortina a conduta do assediador, que se sente a vontade na frente das câmeras para assediar, demonstrando que a prática lhe é normal.
Assédio é crime, e considerando que estar em compliance é gerir riscos que ocasionem prejuízo financeiro e perda reputacional, tal conduta deve ser repelida com adoção de medidas que busquem transparência organizacional e políticas nítidas que evitem a conduta e protejam os colaboradores.
As políticas internas que englobem código de conduta, treinamentos e canal de denúncia são importantes, mas, fundamental que as Organizações quebrem o silêncio, promovam campanhas de conscientização sobre o tema e acolham as vítimas de assédio.
Desta forma, um programa de compliance que previna a prática de assédio, zele pela integridade da vítima e procede com a devida investigação e punição, tornando o ambiente corporativo saudável e seguro.

Por Eliane Pereira