Empresas que estão interessadas na agenda ESG, que se refere a minimizar os efeitos das Organizações no meio ambiente, na sociedade e aplicação de boas práticas de governança devem compreender o motivo pelo qual tal política deve ser implementada.
Os questionamentos giram em torno do compliance, convicção e conveniência.
Quanto ao compliance, não como o fator fundamental de um programa, que é uma boa gestão de riscos e a devida diligência, mas pelo estrito cumprimento de normativos legais. O que se mostra equivocado, uma vez que um programa de compliance efetivo é um conjunto de medidas que busca prevenir, remediar, mitigar e tratar riscos e não somente o cumprimento de leis, que é a regra.
O questionamento em relação ao compliance deve ser por consciência e responsabilidade. Tal compreensão deve ser pautada em uma governança ética, o que de forma alguma, afasta o lucro, pelo contrário, se trata de um capitalismo consciente, menos destrutivo.
Neste sentido, implementar ESG requer integração com o programa de compliance no que tange a mitigação dos riscos relacionados à cadeia de valor da empresa em matéria de sustentabilidade e direitos humanos.
Por Eliane Pereira